terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Após nove dias de exposição, Fenagro termina com bons resultados

Em nove dias de evento, feira baiana recebeu mais de 200 mil pessoas e deu destaque para a agricultura familiar e para as criançasWllyssys Wolfgang

Salvador (BA)


Terminou neste domingo, dia 4, a 24ª Feira Nacional de Agropecuária da Bahia (Fenagro), realizada em Salvador, na Bahia. Este ano, a Fenagro bateu vários recordes, e teve espaço especial para crianças e para a agricultura familiar.

Durante os nove dias de exposição, mais de 200 mil pessoas passaram pelo parque de exposição em Salvador, onde foram apresentados mais de seis mil animais. A feira, que começou com recorde de animais de pequeno e grande porte, terminou também com vários recordes quebrados ao longo dos dias.

O evento reuniu produtores de todo o país. O criador Nadson Pereira levou à feira animais da raça anglo nubiano. Ele está apostando no leite de caprinos, que além de ser altamente nutritivo, pode ser consumido por quem tem intolerância à lactose.

O pecuarista Valmir Figueiredo também comemora os resultados da feira. Ele levou animais de São Paulo para participarem da exposição e de leilões.

Durante a Fenagro, também aconteceu a 2º Feira Baiana da Agricultura Familiar, que reuniu produtores de todo o Estado. Vários espaços foram montados para apresentar toda a cadeia produtiva da Bahia.

Este ano, a criançada teve espaço especial na feira. Foram mais de 17 mil crianças que passaram pela exposição e que puderam se divertir e aprender mais sobre como os alimentos saem do campo e chegam às mesas.
Além da produção de alimentos, a agroindustrialização também foi discutida durante a feira.


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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

http://youtu.be/7yiM05WRh3k

Fenagro 2011 destaca produção da agricultura familiar baiana

A 24ª Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), que segue até 4 de dezembro, reúne, no Parque de Exposições de Salvador, pecuaristas, agricultores familiares, empresários do ramo de equipamentos e pessoas do ambiente urbano, interessadas na oportunidade de provar os produtos típicos das diversas regiões da Bahia e em busca de lazer. Estão também representadas na feira 27 cadeias produtivas da agricultura familiar. A abertura oficial da feira foi realizada no domingo (27), com a presença do governador Jaques Wagner e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence.

A expectativa é de que haja um crescimento de 30% do evento em relação ao do ano passado e que a feira alcance os R$ 100 milhões em negócios, com a venda direta e indireta de animais, maquinários, implementos e financiamentos agrícolas. São 24 leilões programados e participam 800 expositores, com seis mil animais, entre bovinos, equinos, caprinos e ovinos, entre outros.
Segundo Wagner, a Bahia desempenha bem desde a agricultura familiar até o agronegócio. “A Fenagro guarda uma posição de destaque. Tenho certeza de que a cada ano a gente deve melhorar, mostrar a excelência do negócio que a gente está fazendo, com rodadas de negócios importantes, até porque a agropecuária é uma parte importante da economia da Bahia”.

Para Almir Lins, diretor da Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia, entidade responsável pela organização da Fenagro, a parceria dos criadores com o governo, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), nunca foi tão forte. “Esta exposição tem o apoio total do governo e da Seagri. Temos muitos trabalhos de melhoria genética apoiados pelo governo, é por isso que a genética baiana é um sucesso em nível nacional”.



Rebanho



A Bahia tem os maiores rebanhos de caprinos e de equídeos do país, o segundo maior de ovinos e o terceiro maior rebanho leiteiro, de acordo com o secretário da Seagri, Eduardo Salles. “O estado tem um potencial pecuário maravilhoso, com todas as condições de clima e de solo ideais para a atividade. A genética baiana dos bovinos é reconhecida tanto para a carne como para o leite, assim como a qualidade de nossos ovinos e caprinos. A Bahia é sinônimo de qualidade, por isso nossos leilões atraem a atenção dos pecuaristas do Brasil inteiro”.
Salles afirma que o governo tem levado as melhorias genéticas para os pequenos agricultores familiares. “Nós temos feito um trabalho muito interessante, o pró-genética, que leva animais de alta qualidade e financiamento a longo prazo para pequenos produtores que façam parte do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar [Pronaf]”. O secretário disse que o estado avança também na inseminação artificial.



Programa Vida Melhor



Outra ação para beneficiar o pequeno agricultor familiar, segundo Eduardo Salles, é o Vida Melhor, que vai atingir 18 mil pequenos pecuaristas no estado e abrange sete cadeias produtivas, do leite à pesca. “Na cadeia do leite, por exemplo, teremos 18 mil pecuaristas que receberão assistência técnica e genética. Vamos cuidar dos tanques de leite, laticínios, para que possam avançar na produtividade e se transformar em uma classe média rural”.

José Hilton Magalhães, do município de Sebastião Laranjeira, comprou um trator por meio do Vida Melhor. “Vai melhorar principalmente na área do gado, vou fazer forragem. Eu tinha muita dificuldade, porque pagava hora de máquina e é muito caro. Agora, a gente já tendo a máquina, a gente mesmo vai trabalhar”. Ele diz que o trator vai beneficiar de 20 a 30 famílias da região. “Pretendo ajudá-los porque não sou só eu que preciso”.

Segundo o ministro Afonso Florence, o governo federal financia a máquina e o Governo da Bahia paga os juros, que em outros estados é de 2% ao ano. “Assim, os agricultores com menor capacidade econômica adquirem equipamentos, produzem mais alimentos, aumentam sua renda e, com mais alimentos no mercado, reduzem a inflação, garantindo a segurança alimentar para o baiano.



Feira Baiana de Agricultura Familiar


Coordenada pela Seagri, a II Feira Baiana da Agricultura Familiar está sendo realizada durante a Fenagro e conta com mostra de produtos, tecnologias, palestras, minicursos e bate-papo tecnológico, além de colocar à disposição dos agricultores uma equipe de técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, (EBDA).


A agricultora familiar Nereide Segala, do município de Pintadas, disse que a parceria com o Governo do Estado é fundamental para o pequeno produtor, principalmente na área de capacitação. Ela mostra que fez o dever de casa. “Nós temos que aprender quatro processos: produzir, organizar a produção, industrializar e comercializar. Precisamos produzir, organizar esta produção em quantidade maior e industrializar para comercializar”, explica.

Segundo Nereide, a agricultura familiar produz diversidade. “E nessa diversidade você consegue construir quantidade. Essa semana eu colhi 11 quilos de acerola, que dá para fazer seis quilos de polpa, que viram 36 litros de suco. É essa a dimensão que se tem quando se começa a organizar este pouco”.



Participação das Voluntárias Sociais


Outra novidade da Fenagro este ano é a participação das Voluntárias Sociais da Bahia, com um estande onde estão sendo vendidas bijuterias doadas por uma instituição privada. A primeira-dama do Estado e presidente das Voluntárias Sociais, Fátima Mendonça, disse que a entidade participa de tudo o que pode ser feito para a inclusão. “Estamos vendendo baratinho, porque é isso que importa, a gente participar. Este dinheiro nos serve muito para comprar enxoval, tecidos. A gente faz as coisas como devem ser feitas”.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ARARUTA


A araruta (Maranta arundinacea), espécie do gênero Maranta, é uma erva cuja raiz tem fécula branca que é alimentícia. Também é conhecida como agutingue-pé, araruta-caixulta, araruta comum, araruta-palmeira e embiri.

A araruta é uma planta originária das regiões tropicais da América do Sul. Estudos arqueológicos mostram evidências do cultivo de araruta nas Américas há, pelo menos, 7.000 anos.

Segundo a sabedoria popular, a araruta tem vários usos medicinais, mas é na culinária que o uso desta planta se destaca, recomendada para pessoas com restrições alimentares ao glúten (doença celíaca). Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingaus, bolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação. Também pode se produzir papel com a araruta.

Encontra-se em processo de extinção devido a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando assim o cultivo daquela planta.

A araruta é uma planta arbustiva que pode chegar a altura de 1,2 metro. Da família das marantáceas, seu nome científico é Maranta arundinacea e popularmente é chamada também de agutingue-pé, araruta-caixulta, araruta comum, araruta-palmeira e embiri. Suas folhas têm forma de lanças, peludas na parte inferior. As flores são brancas e pequenas. Nascem solitárias ou em panículas terminais -- cachos na ponta dos ramos -- e o fruto contém sementes rugosas, de cor vermelho-pálida. São duas as variedades nativas de maior importância encontradas no país: comum e creoula. A comum é a que produz fécula de melhor qualidade. Seus rizomas são claros, em forma de fuso, cobertos por escamas e atingem até 30 centímetros dependendo da qualidade do solo, embora o tamanho normal varie de 10 a 25 centímetros. A creoula produz rizomas em touceiras na superfície da terra, que precisam ser lavados várias vezes para perder a camada escura. Caso contrário produzem uma fécula negra e de baixa qualidade.

Melhor variedade: comum.

Plantio: No Brasil o cultivo da araruta encontra boas condições ao nível do mar e em clima temperado. Solos arenosos e profundos são os ideais por favorecer o crescimento dos rizomas. A presença de argila pode ser necessária em per;iodos de seca, mas o excesso de umidade leva ao empobrecimento dos rizomas. O solo precisa ser arado com até 20 cm de profundidade para que fique bem fofo. São usados os rizomas inteiros, pois proporcionam maior índice de brotação, ou mudas dessas brotações. Nesse caso, é preferível plantar os rizomas em viveiros e depois destacar as mudas quando os brotos atingirem 10 cm. Colocam-se as mudas no fundo dos sulcos de 10 cm, com distância de 40 cm entre eles, recobertos de terra. São necessárias de2 a 3 toneladas de mudas por hectare. Os tratos culturais se restringem às capinas e "amontoa" de terra às plantas, conforme a necessidade. Sempre que for possível, deve-se utilizar adubação orgânica e mineral. A formulação proposta pelo Cerat - Centro de Raízes Tropicais, da Unesp --- Universidade Estadual Paulista, campus de Botucatu, SP, que esta desenvolvendo estudos sobre as aplicações e o cultivo da planta, é a seguinte: 415 quilos de super fosfato simples e 72 quilos de cloreto de potássio por hectare. Adubar no sulco e, quando as plantas estiverem com 20 cm de altura, aplicar 125 quilos de sulfato de amônia ou nitro cálcio por hectare. A planta é imune a boas partes das pragas, mas a vaquinha e a broca dos rizomas são as que mais a atingem fazendo com que as raízes apodreçam.

A colheita que pode ser manual, com enxadões ou mecanizada, é feita após 11 e 12 meses do plantio. As folhas ficam murchas, com coloração parda, tornam-se amarelo-palha e esbranquiçadas, não se mantêm mais eretas e tombam no solo.

Época de plantio: junho - setembro.

Espaçamento: 80 x 30 cm.

Mudas necessárias: 2-3t/ha. (rizomas).

Combate à erosão: plantar em faixas de nível alternadas com outras culturas.

Adubação: aproveitar o efeito residual dos aplicados para a cultura do ano anterior.

Tratos culturais: capinas e amontoas preferivelmente mecânicas.

Combate às moléstias e pragas: usar apenas mudas de plantações sadias.

Época de colheita: maio - setembro.

Produção normal: rizomas: 10-20t/ha.

Melhor rotação: milho e adubos verdes.

Utilidade: O rendimento da araruta oscila entre 6 a 12 toneladas de rizomas por hectare e cada 100 quilos de rizomas resultam em 15 a 18 quilos de fécula. Após a colheita, os rizomas destinados ao novo plantio devem ser armazenados em ambiente seco e bem protegido. Os destinados à produção da fécula precisam ser descascados com cuidado. Caso isso não aconteça, a fécula ficará de cor amarelada e cheiro forte que só tendem a desvalorizá-la. Depois de descascados, são ralados para obter massa, que é, então, lavada com água sobre um pedaço de tecido de algodão ou peneira. A fécula atravessa o tecido e os resíduos ficam retidos. O resultado é um pó fino, branco-acinzentado e sem cheiro. Tem reação neutra (pH neutro) e com água fria forma uma pasta não viscosa. A fécula da araruta pode ser utilizada no preparo de mingaus, bolos, cremes e biscoitos. De fácil digestão e tida como restauradora de forças, é indicada para crianças e idosos e para pessoas em convalescença ou com debilidade orgânica. A oferta reduzida desse produto sempre provocou tentativas de falsificação com amido de arroz, trigo , fécula de batata ou mandioca. Uma empresa paulista que oferece a fécula ensacada chegou interromper por alguns meses a produção por não encontrar produto de qualidade no mercado. No entanto, é fácil detectar a fraude. A fécula da araruta pura misturada com água quente proporciona uma pasta transparente. Caso seja falsificada, a pasta fica gosmenta.

Fonte: Globo Rural







quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Benefícios do gengibre

Gengibre



O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo. Outro nome conhecido no norte do Brasil, principalmente pelos indígenas é Mangarataia ou mangaratiá.
É conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. Em Portugal existe registro da sua presença desde o reinado de D. João III (1521-1557)
No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre.  Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.

O gengibre é uma raiz aromática, muito usada em condimentos, e que contém teores relevantes de niacina e ferro.


Classificação Científica Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Zingiberales

Família: Zingiberaceae

Gênero: Zingiber


Informações Nutricionais
100 g contêm, em média:

Macrocomponentes Glicídios (g) 4
Proteínas (g) 1
Lipídios (g) 0
Fibras alimentares (g)
Vitaminas Vitamina A1 (mg) 10
Vitamina B1 (mg) 10
Vitamina B2 (mg) 30
Vitamina B3 (mg) 1
Vitamina C (mg) 4
Minerais Sódio (mg) 6
Potássio (mg) 264
Cálcio (mg) 51
Fósforo (mg) 78
Ferro (mg) 2
Conteúdo energético (kcal) 31

Fonte: www.ceasacampinas.com.br

Usos medicinais

Rizomas de gengibre.Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal, cólicas menstruais e previne o câncer(cancro) de intestino e ovário.

Desde a Antiguidade, o gengibre é utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação antisséptica pode ser a responsável por essa fama, tanto que muitos locutores e cantores revelam que entre os seus segredos para cuidar bem da voz está o hábito de mastigar lentamente um pedacinho de gengibre. No entanto, esse hábito (mascar gengibre e em seguida cantar ou falar, enfim, fazer uso da voz) é contra-indicado visto que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta "anestesia tópica" diminui o controle da emissão vocal, favorecendo o aparecimento de abusos vocais.
No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de "Gan Jiang" e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções. A medicina ayurvédica reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjoos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

Cultivo

Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. A produção no Brasil é pequena e quase totalmente absorvida pelo mercado externo. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento. De acordo com os técnicos do Instituto Agronômico do Paraná, o plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.

O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros. Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros de terra.

Embora resistente, o gengibre necessita de alguns tratos culturais: a chamada "amontoa" (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheita quando as folhas começam a amarelar.

O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sanguínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdômen, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

O gengibre possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.

O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (do gengibre espremido) para temperar frango e as conservas "beni shouga", feitas com os rizomas jovens, que são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.

O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria desde a antiguidade, na culinária e na preparação de medicamentos.

Graças ao seu alto poder bactericida, tem-se comprovado que o consumo desta planta em estado cru por cerca de 30 dias (pode-se moer e acrescentar adoçante, mel, etc.) elimina de vez a bactéria Helicobacter pylori existente em casos de gastrite ou úlceras. [carece de fontes?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Como Comprar

Devem estar limpos, intactos, firmes e sem pontos pretos e gelatinosos; não devem ter manchas, excrescências, mofos ou marcas de apodrecimento.

Como Conservar

Sob refrigeração, em saco plástico, por 2 a 3 dias.

Como Consumir

Por ter sabor doce e aromático é empregado em diversos guisados e conservas de frutas.

Fonte: www.ceasacampinas.com.br