terça-feira, 20 de novembro de 2012

JINDUNGO (PIRI-PIRI)




Quem coloca o jindungo no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

O jindungo faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado. O jindungo traz consigo alguns mitos, por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorroidas .. Nada é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! A substância química que dá ao jindungo o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.

No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. No jindungo, é a capsaicina. Surpresa: Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica. O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo.

Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool.

Quanto mais arder, mais endorfina é produzida. E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência), estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina.

Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que o jindungo, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (jindungo) tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina. O condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.

Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde.

Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e

reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais

mal do que bem.

Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que o jindungo não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.



DOENÇAS QUE O JINDUNGO CURA E PREVINE

Baixa imunidade - O jindungo tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.

Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.

Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.



Enxaqueca - Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.



Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.



Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.



Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de um pequeno jindungo por dia, como se fosse uma pílula.



Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com jindungo para uso tópico.



Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.



Males do coração - O jindungo caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos.. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.



Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que o jindungo derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal.

Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.



Pressão Alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.



quarta-feira, 18 de abril de 2012

ExpoConquista 2012

Governador Jaques Wagner presente na ExpoConquista - 24.03.2012




Na tarde de sábado, dia 24, a ExpoConquista recebeu a ilustre visita do governador da Bahia Jaques Wagner, que veio acomanhado do vice-governador Otto Alencar, do secretário estadual de Agricultura Eduardo Seixas de Salles, além da comitiva formada por prefeitos da região, senadores, deputados federais e estaduais e lideranças políticas. O presidente da Coopmac, Claudionor Dutra, recepcionou o governador e acompanhou-o na visitação aos estandes montados no Parque de Exposições Teopompo de Almeida. No estande do Banco do Brasil, Jaques Wagner participou da entrega de oito máquinas financiadas pelo Banco e, em seguida, participou do lançamento de degustação do Festival da Tilápia, no restaurante Boca de Forno. Logo após, o governador e sua comitiva saborearam o café Coopmac, tipo exportação.
(Fonte:Cooperativa Mista Agropecuária))Conquistense Ltda.




Agricultura familiar tem produtos na ExpoConquista 2012


Quem visitar ExpoConquista 2012, até domingo (1º), no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, não pode deixar de conferir o estande da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir). Um espaço de 288 metros quadrados foi organizado para apresentar ao público os projetos elaborados para combater a pobreza rural das comunidades do semiárido. As ações estão sendo desenvolvidas no âmbito do Programa Vida Melhor, programa de inclusão socioprodutiva do Governo do Estado. São apresentadas informações sobre o Programa de Desenvolvimento de Comunidades Rurais nas Áreas mais Carentes do Estado da Bahia (Gente de Valor), Programa de Combate à Probreza Rural (Produzir), Programa de Conservação e Gestão Sustentável do Bioma Caatinga (Mata Branca), e o Projeto de Inclusão das Comunidades Remanescentes de Quilombos (Quilombolas). Os visitantes poderão conhecer também o sucesso de experiências bem-sucedidas executadas pela CAR nos 407 municípios da Bahia e degustar os produtos da agricultura familiar fabricados por seis cooperativas apoiadas pela empresa. Doces de leite, de umbu, biscoito de polvilho, beiju e o delicioso chocolate da fábrica Bahia Cacau de Ibicaraí são algumas iguarias que poderão ser apreciadas. O estande da CAR estará aberto no período de 10h às 22h. (Fonte: Governo do Estado)

Quaresmeira



Nome Científico: Tibouchina granulosa

Sinonímia: Lasiandra fontanesiana, Melastoma fontanesii, Melastoma granulosa, Pleroma granulosa


Nome Popular: Quaresmeira, Quaresmeira-roxa, Flor-de-quaresma


Família: Melastomataceae


Divisão: Angiospermae


Origem: Brasil


Ciclo de Vida: Perene


Sementes de Quaresmeira, de nome científico Tibouchina granulosa uma árvore de beleza notável, que encanta por sua exuberante floração.

Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 metros de altura. A floração ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera, despontando abundantes flores roxas.


Mesmo quando não está em flor, a quaresmeira é ornamental. Sua copa é de cor verde escura, com formato arredondado, e sua folhagem pode ser perene ou semi-decídua, dependendo do clima em que se encontra.


Por suas qualidades, ela é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil, podendo ornamentar calçadas, avenidas, praças, parques e jardins em geral.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio ou transplante. Apesar de preferir esses cuidados, a quaresmeira é uma árvore pioneira, rústica e simples de cultivar, vegetando mesmo em solos pobres. Esta espécie aprecia o clima tropical e subtropical, tolerando bem o frio moderado.

Sementes destinadas unicamente ao cultivo. A quaresmeira apresenta naturalmente baixo índice de germinação, em torno de 15%, pois a grande maioria de suas sementes não possui embrião. Apesar disso, suas sementes são muito pequenas e numerosas. Esta espécie depende de luz para sua germinação. A emergência ocorre entre 7 a 30 dias após a semeadura.


Plantar em saquinhos com terra ou areia, irrigando diariamente e transplantar para o local definitivo após 6 a 7 meses do plantio.

Originária da mata atlântica, esta espécie aprecia o clima tropical e subtropical, tolerando bem o frio moderado. Multiplica-se por sementes, com baixa taxa de germinação, e por estaquia de ramos semi-lenhosos.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Folha da Costa



Nome: Kalanchoe, folha da fortuna, Saião, coirama, erva da costa, folha da costa, orelha de monge, folha milagrosa - Kalanchoe pinnata , Odum-dum


Família: Crassulaceae

O Calanchoe é popularmente conhecido como saião roxo, coirama vermelha ou folha da fortuna. Trata-se de um subarbusto de ramos herbáceos cobertos de penugem. As suas flores de coloração rósea apresentam-se em cachos no ápice dos ramos, as folhas são ovais, arredondadas na base e serrilhadas nas bordas. Os frutos são constituídos de pequenas cápsulas contendo sementes.


Em geral apresenta grande durabilidade e por isso é muito utilizada em vasos em ambientes internos, já que também não se adequa bem à luz solar direta. Pode ser também plantada em jardins, preferindo locais bem iluminados, porém com iluminação indireta e longe de luzes artificiais.


Por acumular muita água precisa de poucos cuidados com a rega. No verão pode ser regada apenas duas vezes semanalmente e no inverno apenas uma ou quando o substrado estiver começando a ressecar.


O período de florada vai em geral do início do inverno ao fim da primavera. Pode ser encontrada com flores vermelhas, rosas, laranjas, brancas, amarelas e talvez outras cores.

É usada como uma panacéia (remédio para todos os males) pela população indígena e ribeirinha e na medicina tradicional de outras regiões brasileiras e de outros países ao longo do mundo há centenas de anos.

Curiosidades: A planta se multiplica através das folhas e talos, as folhas brotam com muita facilidade quando caem na terra, se enterrar parte da folha ela nasce. Existe uma crença popular que diz que pra saber se a casa tem prosperidade é só prender uma folha de Kalanchoe num prego na porta da casa e se ela brotar significa que a casa é prospera, por isso Folha da Fortuna.

Origem: África

Uso Terapêutico: como tônica e no tratamento de úlceras, gastrite, asma, tosse, aftas, calos, leucorréia, inflamações na gengiva, no intestino e nos tendões, usadas também no tratamento de lesões, abcessos, erisipelas, queimaduras e de osteoporose. Possui atividade anti-malarial e anti-histamínica.

Propriedades medicinais: atividade antimicrobiana, atividade antimigranosa (ação analgésica em dores de cabeça), aumenta o sistema imunológico, ação cicatrizante na pele, por bloquear substâncias como histaminas, ela atua no processo alérgico, erisipela, antiviral, antifúngico, dores de ouvido e Leishmaniose, relaxante muscular, diurética e febrífuga.

Parte utilizada: Folhas, geralmente em forma de cataplasma ou batida com água via oral.

Constituintes Químicos: O seu efeito imunossupressor deve-se a presença de ácidos graxos, a exemplo de ácido palmítico, ácido esteárico e ácido araquidônico. A propriedade anti-leishimanial (Leishmaniose) é atribuída a ativação de intermediários do óxido nítrico, enquanto que a propriedade antibacteriana está relacionada a briofilina, um antibiótico natural.


Existem uma diversidade de constituintes químicos que são responsáveis por todas estas propriedades terapêuticas. Dentre eles destacamos os flavonóides, que auxiliam no processo de cicatrização, cálcio, ácido succcínico, ácido málico, ácido cítrico e ácido lático. Também existem aminoácidos como arginina, que é anti-cancerígeno e fertilizante; glicina, que reduz a quantidade de ácido úrico no organismo e histidina. Os bufadienolídeos que estão presente nas folhas de Kalanchoe pinnata promovem uma atividade anti-tumoral; dentre eles destacamos o 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato e a briofilina, sendo que esta última exibiu uma inibição do tumor mais acentuada entre as combinações testadas.


Conta indicações: Pessoas com Hipotireoidismo e hipotensão (pressão baixa) grave.


www.youtube.com/watch?v=S7r6a0HPYPI

Tiririca de Babado



Nome científico: Baccharis trimera (Less.) DC.



Família: Asteraceae.


Nomes populares


Bacanta, bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-cuchi, carque, carqueja-amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape, quina-de-condomiana, quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três-espigas, vassoura.

ASPECTOS BOTÂNICOS


Subarbusto perene, de 50 a 80 cm de altura. Com os mesmos nomes populares e com características e propriedades similares são conhecidas as espécies Baccharis articulata e Baccharis uncinella.


A planta é amplamente utilizada na medicina caseira brasileira, sendo utilizada pelos indígenas há séculos para o tratamento de várias doenças.


As diferentes propriedades atribuídas a esta planta na medicina tradicional vem sendo estudadas e algumas já validadas pelos resultados positivos obtidos.

FITOQUÍMICA


*Flavonóides (apigenina, cirsiliol, cirsimantina, eriodictiol, eupatrina e genkawanina), sesquiterpenos, diterpenos,


*Lignanos, alfa e beta pinenos, canfeno, e esqualeno,

*Carquejol, acetato de carquejila, ledol,


*Alcóois sesquiterpênicos, sesquiterpenos bi e tricíclicos, calameno, elemol, eudesmol,


*palustrol, nerotidol, campferol,


*Hispidulina, quercetina.

 PARTES UTILIZADAS

Folhas e hastes.


INDICAÇÕES


 Afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (icterícia, cálculos biliares, etc.).

Afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite asmática, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.), desintoxicação do fígado, diabete, Diarréias, dispepsias;


Doenças venéreas;


 Enfermidades da bexiga, do fígado, dos rins, do pâncreas e do baço;


Espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas, fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastrenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má-digestão, mal estar, má-circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.


FARMACOLOGIA


Amarga, antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarréica, antidiabética, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, antiinflamatória, antirreumática, aperiente, aromática, colagoga, depurativa, digestiva, diurética, emoliente, eupéptica, estomáquica, febrífuga, estimulante hepática, hepatoprotetora, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante, sudorífera, tenífuga, tônica, vermífuga.

ATIVIDADE BIOLOGICA

Anti-Trypanosoma cruzi (causador da moléstia de Chagas), moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose),

FORMAS DE USO

Infusão, decocção, extrato fluido, tinturas, elixir, vinho, xarope, gargarejo, compressas.


TOXICOLOGIA

CONTRAINDICAÇÔES:


Gestantes e lactantes. Doses excessivas podem abaixar a pressão.

Cordão de São Francisco



CORDÃO DE SÃO FRANCISCO



Leonotis nepetaefolia



Descrição : Planta da família das Lamiaceae. Também conhecida como cordão-de-frade, rubim, pau-de-praga, cordão-de-frade-verdadeiro, cordão-de-frade-pequeno, cauda-de-leão, tolonga. É uma erva anual e sublenhosa de caule quadrangular aveludalo pubescente, medindo até 2m de altura, simples ou ramificado, com folhas ovadas até ovado-deltóides, opostas, cunea-das ou subcordiformes na base, finalmente crenadas de 4 a 12cm de comprimento, suas flores são pediceladas, de 25mm com cálice pulverulento e corola bi-labiada, vermelha ou roxa, ou ainda laranja-amarelo, manchadas, e dispostas em racimos densos, verticilados, de 5 a 6cm de diâmetro. Existe a lenda de que clareia a roupa. É planta muito comum no Brasil, principalmente nos Estados litóraneos. Outra lenda diz que acompanha o homem. Só vegeta onde o homem vive ao seu redor. Uma outra espécie (Leucas martinicen-sis, R. Br.) é também planta anual, de caule herbáceo, ereto até 130m de altura, geralmente ramoso, denso-pubescente, com ramos obtuso-quadrangulares, pilosos e profundamente sulcados. Suas flores são sésseis, brancacentas e vilosas, de cálice bi-labiado, dispostas em verticilos axilar-globosos, distanciados, multiflores. é perfumada, tónica e antispasmódica, sendo também empregada nas nevralgias. Muito usada contra os tumores, o seu cosimento é recomendado no tratamento do reumatismo gotoso e articular agudo, segundo Caminhoã. A infusão de suas folhas constitui remédio carminativo e sudorífico. Floresce em todo o Brasil e é conhecida também como catinga-de-mulata. Seu fruto é aquênio e trígono; suas folhas florais estreitas como as caulinares, porém sésseis.


Partes utilizadas : Planta inteira.


História: Tem a particularidade de só aparecer onde moram os seres humanos ou onde eles já moraram.


Habitat: É natural da Africa e da Índia, estando aclimatada e aparecendo em quase todo o território brasileiro, especialmente no litoral, em solos cultlvados, terrenos baldios, lugares abertos e secos.


Propriedades medicinais: balsâmico, cicatrizante, diurético, estomacal, expectorante, tônico.


Indicações: aborto, ácido úrico, afecção respiratória (asma, tosse, bronquite, catarro), anemia, dor de contusão, espasmo, febre, fraqueza geral, limpeza de úlcera e ferida, perturbação gástrica, reumatismo.


Principios ativos: As espécies indianas apresentam: Lactonas sesquiter-penicas: leonitina, trimetoxicumarinas; Os princípios ativos da espécie nativa são pouco conhecidos, mas suas indicações são comuns e provavelmente seus principios ativos também.


Contra-indicações/cuidados: Evitar seu uso em paciêntes com distúrbios da coagulação sanguinea.


Efeitos colaterais: Seu uso prolongado pode causar hemorragias.


Posologia: Adultos: 5 a 25ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água; 3g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de planta inteira em decocto ou 5g de erva fresca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso ate 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs, para todas as indicações; Banho de 50g de planta para 11 de água em infuso, para a debilidade de crianças e compressas em dores; Extrato fluido: 1 a 5ml aos dia: P6 da planta seca, aplicado topicamente em feridas; Crianças: tomam de 1 /6 a 1/2 dose de acordo com a idade.




Referência :



BALBACH, A. A Flora Nacional na Medicina Doméstica. 23. ed. Itaquaquecetuba: EDEL, 1991. Vol.ll BOTSARIS, A.S, As Fórmulas Mágicas das Plantas. Rio de Janeiror. ed.:Record: 1997


A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras - Ricardo Lainetti e Nei R. Seabra de Britto - Editora Ediouro. 1979.


Plantas que Curam - Cheiro de Mato. Sylvio Panizza - IBRASA. 1997.


CIAGRI - Banco de plantas medicinais, aromáticas e condimentares da Universidade do Estado de São Paulo. Plantamed - Grande cadastro de plantas e ervas medicinais.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Lágrimas de Nossa Senhora



Como são as coisas... Há anos que não via essas continhas!... Brinquei tanto com elas quando era criança lá em Cotegipe!...
Palavras da minha cunhada Norma Suely numa conversa de fim de jantar quando comentavamos com ela, eu e a Suzy, a maneira como decorreu o VI Permangola. É que no Kilombo Tenondé e em conversa com o meu amigo Leonel, primo direito do Sr. Martim Branco como é chamado ( de seu nome verdadeiro Martinho dos Santos), ele que é um verdadeiro conhecedor do plantio medicinal descobri que existem por ali, para além desta maravilha da natureza que é a "contas de Nossa Senhora", muitas outras plantas aromáticas, medicinais e otimas para artesanato. Aos poucos irei postando aqui algumas delas para que possam ter conhecimento delas e ao mesmo tempo fazer bom uso.
Aqui vai um pouco de literatura que encontrei na internet:


LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA




Coix lacryma-jobi
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Descrição : Planta da família das Poaceae. Também conhecida como capiá, capim-de-nossa-senhora, capim-de-contas, capim-miçanga, capim-missanga, capim-rosário, conta-de-lágrimas, contas-de-nossa-senhora, contas, lágrimas-de-jó, lágrimas-de-cristo, lágrimas-de-São-Pedro. Planta de porte herbáceo, semelhante morfologicamente ao milho, porêm de menor porte; Os frutos são cariopses brancas, cinzas, cor-de-chumbo, amarron-zadas, lustrosas, muito duras, com polpa amilacea branca, dp tamanho de ervilhas.


Parte utilizada: folhas, rizoma, sementes (sem o envoltório rígido).


Habitat: É nativa da América do Sul, aparece em todo o Brasil, nas baixadas úmidas.


Historia: É usado pela poputação indígena como ornamento, e na cultura afro-brasileira tambêm como ornamento. Também e empregada como planta medicinal pelos caboclos.
Princípios Ativos: ácidos graxos, ácido mirístico, alpha e beta sitosterol, arginina, beta-caroteno, coixans A e B, coixenólido, coixol, histidina, leucina, lisina, proteínas, sais minerais (cálcio, fósforo, ferro), tirosina, riboflavina, niacina.


Propriedades medicinais:


- frutos: antileucorréico, antidiarréico, analéptico, tônico, depurativo, emoliente, anti-hidrópico, muito diurético, nutritivo.


- folhas e colmos, (uso externo:) anti-reumático, excitante; (uso interno:) antiasmático, diurético.


Indicações: abcesso pulmonar, acrodinia, afecções catarrais, apendicite, beribéri, disúria, edema, enterite crônica, espasmos musculares, espasmos bronquiais, excitação nervosa, febres, fortalecer, inchaço, hiperglicemia, litíases urinárias, lombalgia, males dos rins, pneumonia lombar, reumatismo.


Contra-indicações/cuidados: não deve ser usada por gestantes e nutrizes. Não fazer uso prolongado.


Efeitos colaterais: paralisia motora e depressão respiratória, podendo levar à morte.


Modo de usar:


- decocção de 10 a 30 g de frutos tostados em uma xícara de água.


- folhas e colmos em decocção: banhos no tratamento do reumatismo e excitante. Internamente: diurético, antiasmático, artrite, dor de urina, edemas.