quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Novo curso no Senar - Feira de Santana/Ba.







Aconteceu no período de 26 a 28/08 o treinamento de Processamento de Conservas Vegetais e Temperos, atendendo ao município de Cabaceiras do Paraguaçu.






Fonte: http://ctrfeira.blogspot.com/2009/08/temperos-cabaceiras-do-paraguacu.html

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Coisas que se vão perdendo...

Olá!
Aqui de novo para vos mostrar uma raridade e não só.
Esta maravilha da natureza, a juerana, "ainda" está viva e perto lá de casa. Gostei dela e por isso aqui estou a mostrá-la. É soberba. Quando está florida, poucas coisas se comparam a ela. Está cheia de bromélias (aqui chamam-lhe gravatá), o que lhe dá um ar de maior imponência. Está à porta da casa de um amigo, o Sr, Braz e ele faz questão de a mostrar a toda a gente. É claro que nem sempre o tratamento que recebe é o melhor; mesmo em cima da sua imponente raiz, são deitados restos de tudo (e não é estrume). À volta dela como podem ver numa das fotos pelo menos, existem bananeiras e cacaueiros pelo menos.
No povoado a seguir àquele onde moro - Riachão do Vinhático - existiram em tempos várias destas espécies. Contam que num mesmo lugar e num curto espaço de terra, havia três delas; motivo porque o povoado se chama precisamente "Três Jueranas".
Vamos dar notícia dela? Vamos preservá-la? Terão os descendentes dos actuais filhos da terra o direito de conhecer a juerana? Ou vamos deixar que aconteça o que tem acontecido com todas as outras espécies da flora das quais já poucos se lembram?
Sabem, esta terra aqui é de alguns contrastes. Já ouvi dizer que por aqui andava a "araponga" distraindo toda a gente com o seu famoso "plein"!
Também dizem que por aqui ainda anda um sabiá ou um casal de sabiás; do verdadeiro dizem... Será? Nunca lhe ouvi o canto nem vi a cor.
E preguiças? Dizem igualmente que as havia aqui e em quantidade razoável para o lugar que é. Até no meu pedaço de terra as havia; dizem. À velocidade que se deslocam, não acredito que tenham mudado de "bairro" tão depressa.
E os veados? Que é feito deles? Vi um aqui há tempos aqui perto; pequeno, frágil e porque não dizer, bastante ágil como é característica da espécie.
E os tatus? Pois... Agora queixam-se das formigas!
E as gibóias e outras cobras? Mas agora com as infestações de ratos e outros roedores... Tá-se bem!...
Agora lembrei-me dos saudosos "Mamonas Assassinas". Que Deus os tenha no Seu eterno descanso. Nada de especial; lembrei-me da música onde ele diz que os animais são uns bichos interessantes. Fala do tatu, do elefante, do camelo, das vaquinhas, dos cachorros, das baleias, das pombas...
Vocês já pensaram se eles tivessem composto uma música a falar do ser humano? Imaginem só a p... (ups) a baixaria que não era!...
Gosto de vocês todos!
Abraços e beijinhos.
Manuel Baptista














Juerana Branca (Macrosamanea pedicellaris Nielsen)














Juerana Branca (Macrosamanea pedicellaris Nielsen)












Juerana Branca (Macrosamanea pedicellaris Nielsen)












Juerana Banca (Macrosamanea pedicellaris Nielsen)












Juerana Branca (Macrosamanea pedicellaris Nielsen)










Juerana Branca (Macrosamanea pedicellaris Nielsen)

Coisas de que gosto!









Riquita e a filhota Estrela



















A minha Super Star


















O meu Popó (pugilista de primeira; os ratos que o digam)!













Pimenta do biquinho









Gostaram? Pimenta do biquinho






Hortinha com gindungo, couves, novalgina, confrei, alhos, esponja (bucha vegetal), melão roxo, pimenta do biquinho e não só


Parte de trás do galinheiro, do armazém e colmeira de abelhas Uruçu



Parte de trás da casa e materiais de construção

Cachorradas!










Ombwa


















De Novo







Novo quarto com 16m2

Estas são Frescas!





















Parte de trás do armazém, do galinheiro e colmeia de abelhas Uruçu
























Mais Novidades...











Nova cobertura













Armazém e depósito elevado












Hortinha, melão roxo e poleiro ao fundo













Coelhas








Galinha de Angola

Novidades de Lá











Estrela











De novo a Estrela












Outra borboleta que não conheço


















Caminho de casa



















Cravoárias e dendezeiro

















Cobertura do carro e cravoárias












Marecos












Coelha












Borboleta

Novidades, Causas Ganhas e Nem por Isso...

Oi People!
Buenas!
Li outro dia a seguinte frase: "O homem não perde quando é derrotado; mas sim quando deixa de lutar"!
Também me lembro de ter lido a seguinte frase: "Só existe um lugar onde a palavra sucesso aparece antes da palavra trabalho: é no dicionário".
É engraçado como há coisas que se ligam entre si muito embora afastadas centenas ou milhares de quilómetros.
Acabei de ler a correspondência que tinha na caixa de correio electrónico e chamou-me à atenção precisamente um e-mail da minha amiga Alexandra Peixoto: é fantástico como as pessoas que acreditam, lutam e nunca perdem a força de vontade. Caem e levantam-se no momento seguinte como se nada tivesse acontecido; reagem quase numa fracção de segundo, a uma desilusão política que, supostamente lhes seria favorável. Essas pessoas querem; essas pessoas podem; essas pessoas chegam, observam e ganham. Porquê? Talvez pelo simples facto de que lhes está no sangue a ânsia de vencer; de ser melhor, de levar por diante um projecto e conduzi-lo até ao fim, de melhorar a forma de estar através da maneira de ser e de fazer de tudo para que a sua honrada vontade seja o seu projecto de vida.
O que me deixa sem ânimo, é ver a quantidade enorme de pessoas que sem nada ter e sem nada ser, porque não pensam, são capazes no mínimo de tentar destruir as parcas condições de quem a pulso tenta, mesmo fazendo das tripas coração, levar uma vida sadia, dentro dos parâmetros minimamente estabelecidos pela sociedade de qualidade e dignidade. E não me venham traduzir para português a máxima da "marselhesa": liberdade, igualdade, fraternidade.
Muitos têm dito que viver não custa; o que custa é saber viver. Importa é saber se dentro desta concepção cabe a honra e a dignidade. É que principalmente, estas duas características, são para mim condição "sine qua non" para andar de cabeça erguida.
E como também é verdade que: "quem não é visto não é lembrado", tomei a decisão de, na medida do possível, ser mais visto para ser mais lembrado.
Assim sendo e por motivos de força maior, vejo-me na contingência de passar a dispor do meu terreno que possuo no Riachão do Vinhático, Valença BA.
É um pedaço de terra com 40ha, delimitado num dos lados por um rio, atravessado por um riacho que nunca secou que eu saiba, tem cerca de cem pés de cravo, cerca de cinquenta pés de coco, estão a ser plantados mais ou menos quinhentos pés de urucu, tem várias árvores de fruta (jaca, acerola, pitanga, goiaba, abacate, ingá, bacupari), alguns pés de cacau, dendê, mata com bastante madeira, uma cerca de arame farpado nova com mais ou menos um hectare para as galinhas andarem à solta, um galinheiro com cem metros quadrados, um armazém com cerca de doze metros quadrados, uma cisterna com onze metros de fundura, um depósito elevado com capacidade para setecentos e cinquenta litros, uma colmeia de abelhas uruçu, uma casa com três quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda em dois dos lados da casa, água encanada, casa enorme para cachorro e caminho de fácil acesso.
O acesso ao terreno faz-se, vindo de Valença, pela BA-542 mais ou menos à altura do quilómetro vinte. Para quem vem da BR-101, é a cerca de doze quilómetros desta e a seguir ao povoado do Bonfim. Da pista ao terreno, são três mil e oitocentos metros. Virando à esquerda para quem vem de Valença e virando à direita para quem vem da BR-101, segue-se na direcção do povoado de Três Jueranas.
Para quem goste de banhos de argila, tem ali, naquele rio, a oportunidade de se besuntar até fartar. A argila é pura e medicinal.
Se houver alguém interessado, gostaria que me contactasse através do meu e-mail: manu.baptista@gmail.com ou através do e-mail da Suzy: baptista.suzeteb@gmail.com.
Essas fotos que que viram aí em cima, são do lugar e foram tiradas domingo dia 14 de Junho de 2009.
Grato por tudo;
Manuel Baptista

terça-feira, 2 de junho de 2009

UM PLANETA MELHOR? SÉRIO?

Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, que esquecemos da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.

Esta frase, está numa mensagem que me enviaram.

Sem dúvida, um pensamento maravilhoso que, posto em prática, daria os seus resultados.

Existe porém um pequeno senão que posso dividir em três partes, que vem deitar por terra toda a teoria contida na frase:
Chamarei a esse senão... FAMÍLIA, EDUCAÇÃO, ESCOLA.


A célula família, está em vias de extinção por degradação; logo, a palavra educação não cabe aqui. Consequentemente e devido à forma como estão a ser tratados os professores, os mestres, "os filos", a "sofia" não pode ser ministrada convenientemente.

Engenho e arte é o que menos nos damos conta nas mentes duma juventude cada vez mais dispersa e sem uma meta definida para atingir. Digo isto porque, instrutor que sou de vários cursos óptimos para pôr a sociedade a trabalhar, nomeadamente a juventude; presidente que sou de uma associação de pequenos agricultores que não querem ser grandes por medo ao futuro dúbio que pressagiam; membro que sou de uma comunidade que de tudo tem menos ideias em comum, não vejo como alterar a ordem das coisas.

Muito gostaria eu de neste caso ser um "Arquimedes" e poder com o jeito de uma alavanca, transformar em certezas a incerteza das consciências de quantos com o poder nas mãos, nada podem porque disso nada querem.

Fica o apelo para os "homens e mulheres" de bem:
"O homem não morre quando é derrotado; mas quando deixa de lutar pelo bem"!


Deus vos abençoe a todos!

Manuel Baptista

domingo, 31 de maio de 2009

Viagens pela Bahia

Olá meu povo!
Estimados amigos, aqui estou mais uma vez a dar-vos conta das minhas viagens, que não são propriamente as "Viagens na Minha Terra", mas as viagens numa terra que é minha.

São pequenos relatos de alguns feitos meus que, espero, venham a contribuir para a felicidade de muita gente.
São trabalhos na área da formação profissional voltados principalmente para pessoas de baixa renda, pessoas interessadas em mudar o rumo profissional da sua vida e comunidades e colectividades com potencial para o cooperativismo e o associativismo.
É instrução na área de Licores, Especiarias, Temperos e Condimentos.

Deixo os links para que possam ter acesso a todas as coisas boas que me têm acontecido.
Abraço!
Manuel Baptista
Estes trabalhos são em Feira de Santana.
http://www.ctrfeira.blogspot.com/
Sul da Bahia, 29 de maio de 2009 Sindicato Rural de Eunápolis promove cursos de empreendedorismo rural e licores finos Terça, 28 de abril de 2009 às 09h58Por Nossa Cara o seu jornal Online

Outro curso promovido pelo Sindicato Rural, que foi encerrado na semana passada, ensinou 15 pessoas também ligadas à atividade rural a fazer licores finos. A bebida é feita a partir de frutas comestíveis, raízes, folhas, flores, cascas e caules.

Diferentemente dos licores que tradicionalmente são feitos na região, a bebida não utiliza processos como o cozimento, que, tira o sabor. É feito a partir da infusão da raiz, fruta ou ingrediente utilizado, e a utilização do álcool de cereais, o que, segundo o especialista em licores, Manuel Baptista, mantém o sabor e as propriedades. Cerca de uma dezena de sabores forma ensinada aos aprendizes, desde chocolate: puro, com pimenta, menta ou cremoso de café, ervas como capim santo e camomila, frutos como o limão, jenipapo e passas.

Matérias: NC













Curso de Licores - Eunápolis: Eu e parte do trabalho do Curso.














Curso de Licores- Eunápolis: Exposição de parte do trabalho do Curso














Curso de Licores - Eunápolis: A entrevista.













Curso de Licores - Eunápolis: Continuação da entrevista com o repórter do jornal digital: "Nossa Cara" - www.nossacara.com.br








Curso de Licores - Eunápolis: Montagem da exposição no final de curso.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Do Riachão do Vinhático ao encontro do 3º. Permangola!

Bom dia meus queridos amigos!

Tenho um defeito. De vez em quando, desapareço sem deixar rasto. Porém como devem calcular, estou além, na chitaca, a cerca de vinte e cinco quilómetros de Valença, no Riachão do Vinhático - assim se chama o povoado onde me encontro e do qual coloquei algumas fotos no blog, assim como de alguns dos seus habitantes - onde a civilização ainda não chegou por completo. Ele é a falta de energia eléctrica, a falta de vias de comunicação, a falta de telefone, a falta de um posto médico, a falta de técnicos que ensinem a cultivar para o século XXI e não empiricamente como sempre fizeram. O pior de tudo é que há quem se diga técnico e continue a fazer buraquinhos com uma enxada, deitar para lá a semente e esperar que ela venha à luz do dia, cresça e produza. Maneiras de ser.

Espero bem que o actual prefeito de Valença, cumpra o que escreveu numa parede de uma das casas do Riachão do Vinhático na altura da campanha política para a prefeitura. A foto está no blog.

Engraçado! Quando alguns políticos desta cidade de Valença foram fazer um comício perto da chitaca, fui lá para ver. A pergunta não podia calar: como a Suzy está em Salvador é lógico que preciso de comunicar com ela senão todos os dias, pelo menos dia sim, dia não. Então perguntei para quando telefone naquela região. Ao que ele "amavelmente" me respondeu que já tinha colocado vários telefones por aquelas bandas (muitos não funcionam) e que não estava ali para ouvir um indivíduo que tinha vindo de um país miserável como Angola, que estava a ser ajudado pelo Brasil. A frase foi mais ou menos assim: não estou para ouvir "cigarrar" no meu ouvido... Não me atrevo a escrever o resto. A verdade é que abandonou o local com o seu séquito e ao entrar para o carro em que ali se deslocara, toda a gente pensou que a porta se tinha arrancado. Muita gente ficou estupefacta pela falta de educação de tão ilustre membro dum partido político candidato à prefeitura. Enfim, coisas que não se aprendem na escola.

Voltando à conversa inicial, de vez em quando desapareço. E entre 16 e 26 de Janeiro desapareci até da chitaca. Fui participar do 3º. Permangola. Para quem não saiba o Permangola é um encontro Internacional de praticantes de Capoeira Angola e de Agricultura orgânica e de subsistência. Permacultura, não é mais do que cultura permanente:

O que é Permacultura?

Permacultura é um método de design que objetiva desenvolver áreas humanas produtivas de forma sustentável, respeitando os ciclos e o equilíbrio natural dos ecossistemas naturais.
Os métodos para criar os espaços permaculturais são diversificados e apropriados para vários ecossistemas do mundo. E para utilizar as técnicas oferecidas pela Permacultura é essencial um método de design, onde a observação e o planejamento de uma área ocupada são os principais quesitos deste método. O emprego do design consiste em aplicar técnicas de aproveitamento de espaço, zoneamentos de acordo com a importância de cada sistema produtivo e a reciclagem do produto excedente produzido pelos elementos e seres vivos que compõe uma dada propriedade. Esse excedente energético é utilizado numa área complementar da propriedade, criando assim um local altamente produtivo e conectado entre si.
A permacultura é muito além do significado agricultura permanente, é um conjunto de práticas que criam soluções sustentáveis para suprir as necessidades essenciais humanas, como garantia de uma produção alimentar de qualidade, a captação e o uso responsável da água potável, a construção de edificações naturais para a moradia, o uso de energia elétrica através de fontes renováveis e limpas e a reciclagem de todo material considerado resíduo ou sobra de um sistema produtivo. Portanto a Permacultura faz o que o sistema convencional não consegue, produzir de forma intensa garantindo, quantidade, qualidade, variedade e o mais importante sem prejudicar os ecossistemas naturais ao qual esta metodologia de vida está completamente integrada.


http://www.ecocentro.org/pdc/permacultura.html

É graças a pessoas como Mestre Cobra Mansa, Mestre Lua, Mestre Valmir, pessoas como o Lenino, o Leandro, o Serelepe, o Luciano, o Cabello, o Scott, o Jorge Conceição, o Paulinho, o Dó, o Adalício, o Orlando, a Eliane a Isabel apenas por citar alguns e com as minhas desculpas para os que sempre ficam como ilustres desconhecidos, que se vão suprindo as faltas de conhecimento e acompanhamento por técnicos, ditos credenciados quer na agricultura, quer noutras actividades ligadas à mesma.

Aconteceu o Permangola. Particularmente agradeço ao Orlando, ao Roberto e à Mariinha pela preciosa ajuda que sempre me deram nas minhas pesquisas por plantas aromáticas e medicinais.

Agradeço ao Mestre Cobra Mansa pela oportunidade que me deu de poder acompanhar todo o encontro e aprender fazendo. Agradeço também a oportunidade que me deu de ser o orador da palestra: "Plantas Aromáticas e Medicinais". Acabou por ser uma palestra interactiva em que cada um acrescentava mais alguma coisa aos benefícios de determinada planta.

Engraçado era quando, ao falar de certa espécie com propriedades calmantes se aconselhava os homens para que não fizessem uso dela, alguém dizia que: ".../ora mãinha me dava tanto chá dessa planta com pão quando era piqueno.../". Foi a gargalhada geral! Coitado... Ficou horrorizado! Houve também um adolescente que, depois da palestra, chegou a casa ao pé da mãe e disse: ".../mãiiiiiiinha, eu não posso mais beber chá de cidreira; seu Manueu disse que se beber, vou brochá!.../"

A verdade é que, penso, todos gostaram de aprender um pouco mais sobre determinadas plantas existentes no Baixo Sul da Bahia.

E eu pensar que fui oferecer os meus serviços para a catalogação e registo fotográfico dessas plantas a um órgão municipal e nem sequer fizeram caso! Tadinhos!

Um agradecimento muito especial à minha "cara metade" pela paciência, dedicação e carinho.
Coisas de casal.

E se não aprenderam a letra da música cá vai ela. É uma canção de agradecimento em dialecto "umbundo". Cantavam-na no fim das colheitas, na chegada de uma pessoa amiga, no encerramento de alguma actividade mais importante como por exemplo o fim das aulas ou o regresso a casa dos contratados que tinham passado um ano (ou mais) na colheita do café por exemplo. A esse movimento de pessoas que aqui no Brasil é conhecido por "pau de arara" (até pela maneira como são transportados), em Angola era conhecido por: "monangambé". É assim:

Eny akuetu! (Ó gente!)
Tu yoleli! (Alegremo-nos!)
Permangola yetu, (O nosso Permangola,)
Yapossoca! (Foi optimo!)
Tuapandula! (Muito obrigado!)

E agora digo eu: Tuapandula t'xossi yovê! (Muito obrigado a vocês todos!)
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