segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

De tudo se faz na Chitaca



Entre enxadas, ancinhos, fogões, tachos e panelas, uma boa dose de amor, dez por cento de transpiração e noventa por cento de imaginação nascem os tão queridos e apreciados produtos da Chitaca Santo António.

Desde doces, biscoitos convencionais de cereais, de gengibre e diet de côco, licores, geléias convencionais e diet, cocadas, temperos, condimentos, conservas, vinagres aromáticos, ervas e especiarias, azeite de dendê extraído manualmente (de pilão), banana chip’s, sementes, pimentas variadas a tratadas de formas diversas, pães caseiros de banana, cenoura, araruta, batata doce, por exemplo, até ao já afamado tempero caseiro: “jindungo”, de tudo se faz na chitaca.-

Tempero caseiro: Jindungo
Jindungo: palavra que na maior parte dos territórios de Angola designa pimenta picante; ardida. Em dialeto umbundu, no Huambo, minha terra natal, pronuncia-se: ólondungo. Já a malaguetinha, variedade mais cultivada naquela região planáltica, dá pelo nome de piri-piri.
As pimentas e os pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. São originárias das Américas e consumidas em todo mundo, sendo bastante apreciadas especialmente na forma de conservas.
Os condimentos podem ser classificados entre outras categorias, em picantes, da qual fazem parte, por exemplo, as pimentas, os pimentões, a mostarda, o curry, a páprica, o gengibre, etc..
Os condimentos são usados na culinária para modificar e ou acentuar o sabor e o aroma dos alimentos. Este concretamente,  pode ser usado em qualquer prato ou salada.
Para isso, é preciso saber quanto deve fazer parte de cada receita para que resulte numa composição perfeita de aromas e sabores e assim todos os sentidos despertem para um passeio agradavelmente sedutor pelos caminhos do paladar.
Receitas antigas, criadas com paciência e sabedoria, vão passando de pais para filhos e fazem as delícias de quem tem o prazer de as experimentar.
Foi nesse sentido que, na Chitaca Santo António, se recriou esta antiga receita de família, que tem feito as delícias de gerações.-


Licores Artesanais
A infusão de partes da planta como raízes, cascas, folhas, flores ou frutos oriundos da região de São Fidélis e o trabalho de mãos experientes à custa do tempo, transmitem a este licor caracterizado por aromas variados, que lembram desde as manhãs frescas de primavera, ao fim de uma tarde quente de verão, até ao aconchego do lar numa noite fria de inverno, um bouquet suave e aveludado que desperta sensações únicas de prazer e bem estar.
O aroma sedutor do licor de chocolate fica ainda mais irresistível com um toque bem equilibrado de pimenta habanera.
Já a menta fresca que caracteriza o licor de chocolate que leva o seu nome, chocolate com menta, transmite-lhe a frescura, o aroma e a leveza dos campos acabados de regar ao fim da tarde.
Para os bons apreciadores, saborear um acetinado licor de café proveniente da seleção de grãos maduros, uniformes e secos ao sol em regiões privilegiadas para o seu cultivo, traz a memória o gosto de tradição, de aventura e a elegância da conquista.-

A qualidade dos produtos produzidos na Chitaca ficou bem patente na publicação no Diário Oficial da Bahia de quinze de novembro de dois mil e doze, onde se lê o seguinte (transcrevo parte da portaria):
Portaria nº226/2012
O SECRETÁRIO DE AGRICULTURA, IRRIGAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA, no uso das suas atribuições legais, conforme inciso VI, Art. 2º do Regimento Interno da SEAGRI,
RESOLVE:
Art. 1º - Conceder o Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar da Bahia – SIPAF a MANUEL LUÍS BORGES BAPTISTA.../
Segue lista de vinte e cinco produtos.




















































Um comentário:

zpires disse...

Caro Manel

Fico muito feliz de te ver feliz e produtivo.
Grande abraço deste lado de cá do lago.

Zé Pires

jdspires@gmail.com


PS. quando tiveres tempo vai a WWW.transmaginar.com

(ando por lá com as minhas coisas)